Vagner Mancini compreende vaias após empate do América-MG e afirma não estar sob pressão no cargo.

O treinador do América-MG ressalta que a equipe permanece na disputa da Sul-Americana, após alcançar um empate nos momentos finais da partida contra o Bragantino.

O treinador Vagner Mancini está enfrentando uma fase de demanda por conquistas. Depois do empate de 1 a 1 com o Bragantino, no primeiro duelo das oitavas de final da Sul-Americana, ele se viu obrigado a abordar as vaias e insultos vindos da torcida no estádio Independência, tanto durante como após a partida. No entanto, ele afirmou que não experimenta qualquer pressão em relação à sua posição.

Segundo Mancini, a reação da torcida encontra-se intensamente influenciada pelo desempenho do América-MG no Campeonato Brasileiro. O clube ocupa a penúltima posição com 10 pontos e já acumula dois meses sem vitórias na competição nacional, tendo jogado oito partidas consecutivas sem vencer.

  • Sinto-me completamente à vontade. Além disso, de maneira alguma me sinto pressionado. No entanto, As manifestações de descontentamento provêm dos mesmos adeptos que, até dois meses atrás, nos aplaudiam. Isso é uma faceta intrínseca ao cenário do futebol, visto que. Além disso, essa é uma característica essencial no mundo esportivo. Se o torcedor comparece esperando uma vitória da equipe, é natural que expresse seu desagrado. Isso faz parte do jogo. Temos consciência da situação de cada indivíduo. Tudo isso está intrincado no contexto do Campeonato Brasileiro. Somos conscientes de que possuímos qualidade para não figurar nessa posição.
América-MG Vagner Mancini — Foto: Fernando Moreno/AGIF

Relata Vagner Mancini

O empate resulta na transferência da disputa pela vaga nas quartas de final para a semana seguinte, quando acontecerá o confronto na Neo Química Arena, localizada em São Paulo. O estádio do Bragantino não satisfaz a capacidade mínima requerida pela Conmebol, necessária para a realização do jogo. O técnico do América-MG enfatiza que a situação ainda não está determinada.

Falando sobre o jogo, Vagner Mancini ressaltou que o América optou por usar uma formação alternativa frente ao Bragantino, que ocupa uma posição superior no Campeonato Brasileiro e entrou em campo com seus principais jogadores.

Torcedores

  • Nós já tínhamos conhecimento de que eles adotariam uma abordagem muito intensa, pois essa equipe demonstrou tal característica ao longo da temporada. Decidimos escolher uma formação alternativa, a fim de montar um time que fosse capaz de enfrentar essa intensidade. Na minha perspectiva, penso que o América teve um bom desempenho no primeiro tempo, efetivamente criando as melhores oportunidades. Tratou-se, portanto, de uma equipe altamente competitiva que se esforçou diligentemente para executar as instruções dadas. Na segunda metade do jogo, até antes das substituições, o Bragantino esteve em vantagem. Progressivamente, à medida que o jogo avançava, fomos recuando e, consequentemente, eles nos pressionaram para o nosso campo. Com as substituições realizadas, conseguimos equilibrar novamente o jogo. Tivemos, além disso, a jogada do gol de empate e ainda algumas oportunidades adicionais. Se observarmos a partida como um todo, o América teve um ligeiro domínio em termos de oportunidades – concluiu o treinador.
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América-MG e Bragantino — Foto: Fernando Moreno/AGIF

Em busca de resultados, ressaltou o técnico do coelho

Durante a conferência de imprensa, o técnico do Coelho ressaltou que os jogadores poderiam ter desempenhado melhor na disputa pela posse da segunda bola no decorrer do segundo tempo. Além disso, ele também emitiu sua opinião de que a equipe enfrentou dificuldades consideráveis no jogo aéreo. Contudo, ele ressaltou que os jogadores se esforçaram no campo para alcançar um resultado mais favorável.

  • Na minha avaliação, pessoalmente, o América competiu de igual para igual com o Bragantino. Houve momentos de altos e baixos ao longo da partida, mas ao compararmos as duas formações, o Bragantino entrou com sua escalação mais forte, enquanto o América iniciou o jogo com uma formação alternativa, incluindo cinco jovens da base. Devemos, portanto, encarar o jogo sob uma perspectiva diferenciada. Não é minha intenção vir aqui e justificar uma série de coisas, mas é necessário enxergar o contexto. Tivemos cinco jogadores da base, com a talvez exceção de Renato em um nível um pouco abaixo, mas os outros quatro realizaram uma atuação sólida.

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