Análise da produção contra o Guaraní deixa o Botafogo querendo mais na Sul-Americana.

Na noite de quarta-feira, o Botafogo superou o Guaraní-PAR por 2 a 1, garantindo uma vantagem na busca pela classificação às quartas de final da Copa Sul-Americana. A definição ocorrerá na semana seguinte, no Defensores Del Chaco. Embora o resultado seja positivo, há a percepção de que a equipe de Bruno Lage poderia ter obtido um desempenho ainda mais expressivo, possivelmente assegurando uma vantagem mais substancial para a classificação.

O Guaraní marcou cedo, aos três minutos, com Romeo Benítez em uma jogada veloz. A desvantagem não desacelerou o Botafogo, mas a ansiedade aumentou, afetando a qualidade das finalizações após avanços no terço final. O Alvinegro recorreu a cruzamentos no primeiro tempo, afastando-se da abordagem de toque de bola e exploração de espaços, resultando em pouca ameaça.

No segundo tempo, as substituições de Bruno Lage transformaram o ataque. Tiquinho Soares e Matías Segovia injetaram novo ânimo. Tiquinho, número 9, manteve a posse em situações tensas, enquanto Segovia foi crucial para quebrar a defesa retraída do Guaraní.

Botafogo
Botafogo vence de virada – Foto: edição canaisplay

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As oportunidades surgiram em grande quantidade: Eduardo tentou de bicicleta, Tiquinho cabeceou, Marlon Freitas acertou a trave e Segovinha fez cruzamentos. No entanto, foi com um surpreendente chute de fora da área de Hugo, uma finalização notavelmente precisa, que a equipe alcançou o empate.

Nos minutos finais, o Botafogo pressionou ainda mais o gol adversário. Júnior Santos, ao se mover da esquerda para a direita, desconcertou a defesa, recebeu com liberdade e sofreu um pênalti. Tiquinho converteu, garantindo a virada.

O resultado de 2 a 1 merece celebração, pois representa a primeira virada do ano e proporciona vantagem no jogo eliminatório. No entanto, dadas as oportunidades criadas, fica a sensação de que a equipe de Bruno Lage poderia ter marcado pelo menos mais um ou dois gols.